Júpiterweb de cara nova: melhorias no sistema para facilitar seu acesso

Por Bruna de Alencar

Júpiterweb ou Luciferweb? Como os nomes sugerem, o sistema Júpiter ainda divide opiniões dentro da Universidade. Contudo, sua importância para facilitar a gerência interna e agilizar alguns processos burocráticos que poderiam demorar dias é inegável.

Criado em 1998 para atender especificamente os estudantes de graduação, o sistema se dividia, até pouco tempo atrás em duas versões, o Júpiter, voltado para rede interna e de acesso restrito aos professores e funcionários, e JúpiterWeb , a versão da Internet para alunos, com parte do conteúdo de domínio público. Através dele, os estudantes das faculdades da capital e do interior podem efetuar sua matrícula nas disciplinas obrigatórias, optativas, emitir documento referentes a graduação e pedir requerimento, novidade implantada neste ano.

O Júpiter corporativo é uma versão para rede interna que atende aos setores de seção de alunos, como cadastros de cursos e currículos, consulta as informações do aluno, desde os dados pessoais como endereço e classificação no vestibular, até o histórico escolar. Entretanto, essa versão está com os dias contados. Segundo Edmeia Ferreira Martins, a equipe responsável pelo controle do sistema tem trabalhado para transferir as informações do Júpiter (corporativo)  para o JúpiterWeb.

O antecessor do Sistema Júpiter era o Quíron, que agregava tanto a graduação como a pós-graduação. Ele funcionava no sistema de main-frame (computadores grandes centralizados, em torno do qual ficam todos os usuários operando nos terminais) e foi modernizado e adaptado com a tecnologia do cliente servidor (sistemas descentralizados) para não ter problemas com o Bug do Milênio. “O Júpiter sempre foi mais voltado para atender às especificidades de unidades, que antes o Quíron não atendia”, lembra Sérgio Orsini,  gerente do Projeto Júpiter ligado à Pró-Reitoria de Graduação, que participou da equipe responsável pela implantação do sistema, com representantes usuários das unidades.

O Júpiter nem sempre foi como o conhecemos hoje. A sua  implantação foi um trabalho bastante árduo. Desde a sua idealização, no início dos anos 90, até o teste efetivo do sistema, em 1996, várias unidades foram ouvidas para que pudessem fazer reclamações e sugestões de como aperfeiçoar o sistema. “A cada ano do projeto algo novo era conquistado. O aluno receber um e-mail no momento em que a nota foi postada pelo professor, por exemplo, foi algo conquistado somente em 2005 ”, conta Sérgio.

E as mudanças prometem ser contínuas. Para Edmeia, o sistema irá mudar para se adaptar as demais homepages da atualidade. “A ideia é que o aluno se sinta confortável operacional e visualmente para mexer no Júpiter. Esse processo de transformação deve durar aproximadamente um ano”, conta.

Júpiterweb em vídeos
Contudo, o sistema ainda é alvo de críticas, muita delas movidas pela falta de informação ou familiaridade com a plataforma. Por isso, no início desta gestão decidiu-se criar vídeos tutorais com o intuito de ensinar aos alunos, principalmente os calouros, a mexerem no sistema. “Esperamos criar tutoriais sobre todas as operações que são efetuadas pelo Júpiter. Já criamos vários vídeos, sobre o primeiro acesso, troca de senha e emissão de documentos, por exemplo. Outros ainda serão disponibilizados. A demanda da comunidade também definirá quais outros vídeos faremos.”

A lista completa dos vídeos está disponível na home-page da Pró-Reitoria de Graduação na seção alunos. A lista inclui: Júpiterweb Primeiro Acesso; Como emitir Documentos pelo Júpiterweb;   Como solicitar seu Cartão USP; Consultando Informações das Disciplinas; Como consultar seu período ideal (PM); Como consultar sua Grade Horária, Matrícula Interativa; Dúvidas Frequentes; Acompanhamentos: Dados do Programa, Resumo, Evolução no Curso e Rendimento Acadêmico.

Veja os todos os vídeos disponibilizados pela PRG em: http://www.prg.usp.br/?page_id=15610